sexta-feira, 30 de abril de 2010

"As sereias do ensino eletrônico"

Antes de qualquer coisa, é preciso reconhecer que o uso da tecnologia a serviço da educação possibilita que um universo cada vez mais de pessoas tenha acesso a informações em velocidade que se aproxima do instantâneo. Se não bastasse, essas novas tecnologias colaboram no sentido de superar práticas pedagógicas ultrapassadas. Assim sendo, acredito que o uso da tecnologia da informação e da comunicação no contexto educacional inaugura novos modelos pedagógicos, os quais estão voltados muito mais para o modelo participativo. Com isso, o aluno está assumindo um papel mais ativo no processo e o professor deixa de ser o centro das atenções, ou seja, o detentor do conhecimento.

Não obstante, temos que considerar também os benefícios que o uso de tecnologia de informação e de comunicação traz à educação, no tange à abertura de novos horizontes, uma vez que os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros discentes e divulgados simultaneamente em rede para quem quiser. Há ainda o fato de que alunos e professores encontram diversos recursos que facilitam a tarefa de preparar aula, fazer trabalhos de pesquisa e ter material atraente para apresentação. Nessa perspectiva, o professor fica mais perto aluno, podendo adaptar sua aula ao ritmo de cada um.

Vale destacar que o papel da escola contemporânea é, cada vez mais, a de ensinar o discente a pensar criticamente. Nesse sentido, a tecnologia de informação e de comunicação permite que o aluno faça descobertas. Nesse caso, o professor desempenha o papel de guia do aluno, o que possibilita a interatividade e o surgimento das salas de aulas virtuais. Além disso, a tecnologia apresenta caminhos diferentes para cada pessoa. Sendo assim, uns se apoiam mais no visual, outros no sonoro, outro no sinestésico, isto porque os meios de comunicação desenvolvem linguagem, que atinge o indivíduo em todos os sentidos.

Portanto, a função da escola na era do conhecimento é, cada vez mais, a de ensinar o educando a pensar criticamente. Para tanto, é necessário dominar mais metodologias e linguagens, inclusive a eletrônica.

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