quinta-feira, 27 de maio de 2010

OLHANDO PARA UMA PRÁTICA
COM O USO DAS TECNOLOGIAS


Antes de qualquer coisa, reconheço que são grandes, ou melhor, inúmeras as tecnologias presentes nesta sociedade, denominada de sociedade do conhecimento, ou também era informação. Nessa perspectiva, percebo que o vídeo norteador dessa atividade, tem como foco mostra experiência educacional, onde o educador vale-se de diversos recursos tecnológicos como: TV, vídeo computador, provavelmente a internet, o som, o microfone, etc. Com certeza, o uso desses recursos deve ter como objetivo a melhoria da qualidade de ensino. Nessa perspectiva, como bem salienta Armando Valente, no texto Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador, o educador precisa ter o conhecimento técnico e pedagógico. Não obstante, vale salientar, só o conhecimento pedagógico limita o educador no momento do desenvolvimento de seu trabalho educativo. Já o conhecimento técnico dará suporte a ele, educador, na hora de desenvolver atividades com o uso das diferentes tecnologias.
Assim, é inegável que essas tecnologias são excelentes ferramentas, que o educador pode e deve usar no processo ensino-aprendizagem. Entretanto, vale destacar que o uso das tecnologias deve estar associado ao objetivo que se queira alcançar. Logo, é importante que o educador planeje o recurso a ser usado e quando deve ser usado. Nesse sentido, esclarece Valente que “o educador deve conhecer o que cada uma dessas facilidades tecnológicas tem a oferecer e como pode ser explorada em diferentes situações educacionais...”
Por outro lado, o que noto na escola é o receio do educador em usar essas novas tecnologias. Por quê? Porque muitas vezes o educador não dispõe do conhecimento técnico e pedagógico, como tão bem nos coloca Valente: “O melhor é quando os conhecimentos técnicos e pedagógicos crescem juntos, simultaneamente, um demandando novas ideias do outro”.
Por que ainda hoje desconhecemos as novas tecnologias. As causas são várias, e variam de educador para educador. Nessa perspectiva, Valente nos alerta dizendo que “o domínio das técnicas acontece por necessidades e exigências do pedagógico e as novas possibilidades técnicas criam novas aberturas para o pedagógico, constituindo uma verdadeira espiral de aprendizagem ascendente na sua complexidade técnica e pedagógica” (Valente, 2002a). Com isso, Valente quer nos alertar para o fato de que o conhecimento técnico é pedagógico não devem ser adquirido separadamente.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

"As sereias do ensino eletrônico"

Antes de qualquer coisa, é preciso reconhecer que o uso da tecnologia a serviço da educação possibilita que um universo cada vez mais de pessoas tenha acesso a informações em velocidade que se aproxima do instantâneo. Se não bastasse, essas novas tecnologias colaboram no sentido de superar práticas pedagógicas ultrapassadas. Assim sendo, acredito que o uso da tecnologia da informação e da comunicação no contexto educacional inaugura novos modelos pedagógicos, os quais estão voltados muito mais para o modelo participativo. Com isso, o aluno está assumindo um papel mais ativo no processo e o professor deixa de ser o centro das atenções, ou seja, o detentor do conhecimento.

Não obstante, temos que considerar também os benefícios que o uso de tecnologia de informação e de comunicação traz à educação, no tange à abertura de novos horizontes, uma vez que os trabalhos de pesquisa podem ser compartilhados por outros discentes e divulgados simultaneamente em rede para quem quiser. Há ainda o fato de que alunos e professores encontram diversos recursos que facilitam a tarefa de preparar aula, fazer trabalhos de pesquisa e ter material atraente para apresentação. Nessa perspectiva, o professor fica mais perto aluno, podendo adaptar sua aula ao ritmo de cada um.

Vale destacar que o papel da escola contemporânea é, cada vez mais, a de ensinar o discente a pensar criticamente. Nesse sentido, a tecnologia de informação e de comunicação permite que o aluno faça descobertas. Nesse caso, o professor desempenha o papel de guia do aluno, o que possibilita a interatividade e o surgimento das salas de aulas virtuais. Além disso, a tecnologia apresenta caminhos diferentes para cada pessoa. Sendo assim, uns se apoiam mais no visual, outros no sonoro, outro no sinestésico, isto porque os meios de comunicação desenvolvem linguagem, que atinge o indivíduo em todos os sentidos.

Portanto, a função da escola na era do conhecimento é, cada vez mais, a de ensinar o educando a pensar criticamente. Para tanto, é necessário dominar mais metodologias e linguagens, inclusive a eletrônica.

Como sou como aprendiz?

Em muitos momentos em que participei de eventos/cursos da área educacional,ouvir dizer que o professor quando é aluno age igualzinho ao aluno. Ou melhor, apresenta os mesmos comportamentos e dificuldades do aluno. Eu não fujo à regra. Ora, sendo assim, vejo o aluno como o aprendiz, aquele que busca conhecimentos, que na verdade é o que sou nesse curso. E como tal, criei expectativas, no sentido de agregar conhecimentos relacionados às Tecnologias da Informação e de Comunicação, não apenas porque trabalho na sala de informática, mas também porque reconheço a importância das TIC , para a melhoria da qualidade de ensino. Quero essas tecnologias como minhas aleadas.

Nesse momento, o curso Aprendo e Ensinando com as TIC é relevante para a minha vida profissional, por isso procurarei abstrair o máximo que puder. Nesse sentido, buscarei participar ativamente do curso, compartilhando minhas experiências, ouvindo experiências de colegas e, acima de tudo, buscando sempre a reflexão como forma de enriquecer-me pessoal e profissionalmente.

Acredito ser fundamental para meu êxito nesse curso, a organização do meu horário, tendo em vista realizar as atividades propostas, pesquisar e ler sobre os temas abordados.

Vale salientar que não costumo desistir facilmente de meus objetivos. Como ser humano tenho medos e o novo sempre assusta um pouco, todavia não serão obstáculos para levar o curso avante, mesmo porque acredito que o verdadeiro educador deve estar a frente de seu tempo.

Quem sou como professor(a)

Ao longo dos 15 anos que atuo como docente do ensino fundamental e médio procuro sempre participar de eventos/cursos que possam trazer-me conhecimentos novos, que me possibilitem ressignificar minha prática pedagógica. Sou aberta a inovações, claro que existe o medo do novo, mas isso não impede que eu tente. No entanto, muitas vezes me sinto impotente diante do sistema, porque na escola muitas coisas não existem. Ou não funcionam. Temos computador, por exemplo, no entanto a internet não chegou lá. Refiro-me a EEEFM Profª Graziela Moura Ribeiro. Em alguns casos, deixamos de usar um recurso, que existe na escola, simplesmente porque as dificuldades de acesso são muitas.

Vale destacar que como docente, tenho como procedimento (re)avaliar juntamente com aluno a dinâmica de trabalho adotada em sala. Com isso, percebo que fico mais perto do aluno e ele de mim. Tenho consciência, todavia, que o aluno é o termômetro para o meu trabalho, por isso acho fundamental existir um canal aberto de comunicação entre educador e educando. No decorrer desses anos, tenho aprendido muito com o aluno .

Também penso que o aluno é o meu patrão, por isso devo respeitá-lo e dar o meu melhor. (Re)fazer esse curso, para mim, representa conhecer melhor esse instrumento tão importante hoje ao processo ensino aprendizagem, uma que se apresenta como uma ferramenta de grande importância ao processo ensino aprendizagem, sem esquecer quer o aluno, como todo o ser humano, está havido por novidades.

Penso que na era da comunicação e informação não cabe mais o professor de quadro e giz. Nós, educadores, precisamos estar abertos ao novo, sem esquecer, entretanto, que coragem não é ausência do medo.